Agora eu queria ser um melhor poeta para escrever um grandíssimo poema de despedida para esta linda senhora: GUILHERMINA GAZINEU. A minha madrinha. E duvido que alguém tenha tido uma madrinha mais doce, mais gentil, mais amável. O meu primeiro carro de brinquedo, foi ela quem me presenteou, num Natal qualquer daqueles anos 60. Como esquecer? E as festas de São João em sua casa!... Noventa e tantos anos de pura delicadeza. E ainda assim, ela compareceu ao lançamento do livro de Juju, no jardim de Ibirataia. Foi um momento muito especial, foi a primeira a chegar, a sorrir, a nos dar os parabéns! Tão delicada, que dava vontade de apertá-la, de beijá-la, de abraçá-la por todo esse tempo.
Dona Guilhermina foi uma mulher muito especial, muito além desse tempo nosso. Parecia eternamente feliz, de bem com a vida. A sua vida foi, sem dúvida, um grande exemplo, uma mulher Maiúscula, e que nos fará muita falta, mas continuará em cada um de nós, sempre, com muito amor! É verdade: uma a uma, vamos perdendo as nossas mais belas referências, e vamos ficando mais tristes a cada dia.
Meu abraço, meu carinho aos filhos Duda e Jai.
Sinto muito!
Ps.: e virá, sim, o 'Poema da Madrinha'. E ela será um jardim. E que o jardim se chame Guilhermina; e que a delicadeza seja Guilhermina; e que a cidade saiba homenageá-la, Guilhermina!
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