segunda-feira, 7 de junho de 2021

Aniversariante do Dia

 O Blog Ibirataia parabeniza hoje (7) Jarley Oliveira Paixão Filho, desejando toda felicidade, amor e saúde do mundo, que Deus ilumine sempre seus passos e dê muita força para que você possa lutar pelos seus objetivos hoje e sempre.

                         Feliz Aniversário!

     


domingo, 6 de junho de 2021

Aniversariante do dia

 O Blog Ibirataia parabeniza hoje(6) Ivanice Nunes desejando que a tua vida seja repleta de emoções, alegrias e conquistas.

   
                        Feliz Aniversário!

       

Homenagem de Manoel Sula ao amigo Pastor Dai

 

  O Pastor Adailzo faleceu ontem(5) vitima da Covid

Filho de Anatildes Santos da Silva, Antonio Ferreira Sales in memoriam  Irmãos Anisia, Almir in memoriam,  Sueli , Amenilson, Valdir , Elísia e Leandro sendo o Caçula dos irmãos. Desde cedo Adailzo Silva Sales, já mostrava que séria um homem íntegro ,e que construiria sua história e com muita luta conseguiu! inicia bem jovem seu trabalho na relojoaria do amigo Neilton, estudou e concluiu o curso Técnico de Contabilidade , onde fomos , colegas, ele dedicado e estudioso amigo de todos da sala, concluiu seu curso e em seguida vai para São Paulo,  buscando  oferecer a sua família , irmãos e de forma especial para sua mãe uma vida melhor, lá conhece Rosa Sales e constitui uma família , tiveram dois filhos: Davi e Daniel. Ainda novo Adailzo Silva Sales, mostrava se ter facilidade em escrever peças teatrais, decorar ambientes, pintura em rosto em festas e leva ou diria implanta na juventude esse modelo fazendo , despertar a arte  a dança e passa fazer uso de tudo isso na. Igreja,. inicia-se   um projeto de  teatro  intitulado    " Face do Rei" que  representava  em festas do município e fora , do município  temas relevantes para a juventude: Drogas dentre outros! Torna-se Pastor da Comunidade da Graça e também ocupou o posto de gerente da Loja de Móveis em Ibirataia, com seu jeito único conquistou a todos!




Sempre esteve disposto a ajudar quem dele precisasse ! Nós da Fundação Marleide Selma , tivermos uma grande experiência de ter tido a oportunidade de conviver com Daí,  em nossas festas alusivas às mães, dia das crianças, bastava lhe chamar lá estava ele a nós ajudar, decoração ambientes como ninguém, o uso de suas mãos era só para o bem ! Colega, amigo, morador do bairro Massaranduba, pastor, empresário! Deixará muitas Saudades a Todos os amigos e familiares! Descanse em PAZ! Adailzo Sales, nosso querido amigo Daí! Muito obrigado por TUDO, pela sua amizade , dedicação, o cuidado com o outro! Descanse em PAZ, DEUS o acolha na Glória! Força família Sales! Rosa, Deus te dê muita força 













Hoje tem Peixe Escabeche com Molho de Camarão

Cardapio do dia hoje (6) no Restaurante Chefe Van com está chuvinha nada como uma comida entregue no conforto de sua casa.


                   Serviço
Restaurante Chef Van
Endereço:Rua Dois de Julho
Centro de Ibirataia
Telefone: (73) 998626664

sábado, 5 de junho de 2021

Nota de Pesar

 O Blog Ibirataia presta solidariedade aos familiares e amigos do Pastor Adailzo Silva Sales, conhecido como Dai, que faleceu hoje(5) vitima da covid-19. Uma irreparável perda. Que Deus conforte a todos nesse momento de grande dor.


Série Chapada Diamantina

  Estrada Real

   Abaíra

Catolés


O município fez parte da produção aurífera  colonial no século  XVIII, situado nas mediações do Pico do Barbado, com 2.033 m de altitude, o mais alto da região Nordeste do Brasil (IBGE). 

O municipio nasceu ao redor da igreja de Nossa Senhora da Saúde, em 1879, quando o fazendeiro José Joaquim Azevedo (Zé da Venda), cedeu terrenos para construção de residencias de garimpeiros e viajantes, nascendo o povoado de Tabocas, denominado Abaíra em 1916, hoje com pouco mais de 8 mil habitantes.

Consagrado atualmente como a terra da cachaça, com selo de Indicação Geográfica (IG), a cooperativa formada por pequenos e médios produtores, a Coopama, tem na sua produção da cachaça Abaíra não apenas a superioridade pelo sabor e teor alcoólico, também  pelos cuidados em relação a contaminantes. 


- Distrito de Catolés  - 

Nas escarpas do Pico do Barbado, existe trechos de calçamento associado à Estrada Real e à área de produção aurífera de Catolés. 

As serras de Abaíra abrigaram muitos garimpos de ouro - alguns deles funcionando até pouco tempo, a exemplo nas áreas do distrito de Catolés. Nas proximidades há dois grandes garimpos desativados: Mata e Grigora. Na praça principal existe um monumento que reverência a história - uma grande estátua de um garimpeiro batendo o cascalho aurífero. 

O bandeirante  Quaresma Delgado, responsável por mapear a região de MG e BA nos anos de 1730 e 1734, faz referência ao ribeirão do Catulez, provavelmente falava de um dos muitos ribeirões que passam nas imediações de Catolés e Catolés de Cima. "Deste Riacho a pr.a Passagem da Água Suja já menos de meia légua e vae-se a roda de um monte a buscar essa passagem mas este verdadeiramente não é o Rio Água Suja é outro riacho... se vem meter nelle...". 

Fundado na segunda metade do século XVIII, o distrito de Catolés começou a ser construído em 1775, quando um bandeirante edificou uma igreja denominada de Nossa Senhora do Bom Sucesso, cumprindo uma promessa de ter achado seu filho que havia se perdido na mata. A igreja foi construída no exato local onde o filho foi achado morto, devido ao frio e fome. Catolés foi todo construido em arquitetura colonial, uma espécie de pelourinho perdido nas matas da chapada. 


Plantas vasculares de Catolés 


No levantamento das espécies de plantas vasculares da região de Catolés, estudo entre os municípios de Abaíra e Piatã, incluindo o Pico do Barbado,  com vegetação predominantemente de campo rupestre. 

A  lista compreende 1713 espécies, distribuídas em 142 famílias. O cálculo de riqueza de espécies na área resultou em 689 para Catolés, ao passo que, para o Pico das Almas, o número encontrado foi de 509. Isto sugere que, independentemente do diferente tamanho da amostragem, a área de Catolés apresenta maior diversidade tanto de espécies como de gêneros, do que aquela observada para a Flora do Pico das Almas.


Fonte: Caminhos da Bahia Colonial - Estrada Real: Jacobina/Rio de Contas  / Plantas Vasculares de Catolés, Chapada Diamantina, Boletim de Botânica USP / Facebook (Catolés Chapada Diamantina Bahia) / cidades.ibge.gov.br 

Fotos: arquivo da CBPM / rede social

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Série Chapada Diamantina

 Estrada Real

   Morro do Chapéu

 E o 1° Coronel Negro do Brasil


O munícipio de Morro do Chapéu possui muita ligação com o ciclo do ouro e do diamante, como exemplo o distrito de Ventura que até meados do século passado viveu o apogeu da exploração de diamantes e carbonato e exibe casarões com influências coloniais. 

No município existe grande extensão da  Estrada Real (ER), a maior parte desprovida de calçamento. Na proximidade da Fazenda Gurgalha, encontra-se ainda vestígios da ligação entre a capital da Bahia e o interior no tempo das lavras diamantiferas. 

Francisco Dias Coelho, 1° coronel negro do Brasil,  enriqueceu com o carbonato em Morro do Chapéu O historiador Moisés de Oliveira Sampaio,

Doutor em Humanidades e Artes pela Universidade Nacional de Rosário (UNR, Argentina), professor da UNEB, autor do livro " Francisco Dias Coelho: O coronel negro da Chapada Diamantina, fruto da tese de mestrado, revela a fascinante trajetória desse homem de Morro do Chapéu, nascido livre no tempo da escravatura e que tinha tudo para não conseguir êxito. Quando perdeu a mãe, aos 7 anos, Dias Coelho e a irmã foram morar na casa de um grande comerciante. Teve uma infância pobre, filho de agregados da fazenda Gurgalha, era descendente de negros livres pelo lado paterno e de libertos pelo materno. 

No começo do século XIX, Francisco Dias Coelho fez uma carreira política brilhante, tornou-se o homem mais rico do sertão baiano e um dos dez mais ricos da Bahia, como comerciante (atravessador) da negociação de carbonato, sendo maior fornecedor para empresa Levy de Paris. Foi também Tabelião de Notas do Cartório e dono da farmácia Coelho, além de emprestar dinheiro, inclusive para o Conselho Municipal. 

O historiador conta que foi um período em que se descobriram as propriedades industriais do carbonato (chamado também de ferrujão), um diamante de baixa qualidade que servia para fazer ponta de broca para mineração. Usado em larga escala, enriqueceu muita gente. Mas ninguém chegou à fortuna de Dias Coelho. 

Apesar da sua fortuna, o historiador Moisés Sampaio,  a sua trajetória política e pessoal exigiram estratégias de ascensão social e de construção de uma imagem pública para ser um dos mais atuantes coronéis baianos do seu período. A origem pobre, rápida ascensão econômica e social, a dominação política e o esquecimento de um importante membro da sociedade baiana da Primeira República, estas são as linhas mestras deste trabalho (sua tese de mestrado), que visa perceber como um negro conseguiu se imiscuir e dominar, ainda que por um curto período de tempo, uma sociedade que ainda vivia as lembranças da escravidão. 

Rapidamente, Dias Coelho passou a liderar todos os coronéis do sertão, interferindo na política estadual e em todas as ações regionais. Moisés Sampaio conta que ele foi eleito intendente, com voto dos brancos, em 1909, ficando no cargo até 1917. Como só podia votar quem soubesse escrever, em 1912 ele zerou o analfabetismo em todo o município e ganhou o voto dos negros, com uma vantagem imensa sobre os demais. 

O grupo político liderado pelo coronel Dias Coelho teve a denominação, pelos opositores ricos e brancos, de "Coquis", em alusão ao Coqui, um pássaro preto de canto alto e ruidoso. 

O historiador lamenta que a memória do grande diplomata negro, como alguns autores o chamavam, tenha ‘sofrido um apagamento’ após sua morte, em 1919. "Tivemos negros que tiveram possibilidade de mudar as perspectivas sobre a raça e a cor e que fizeram sua batalha sem armas, com mudanças sociais",  comemora Moisés. 

O coronelismo com Dias Coelho foi exercido de forma diferente, o mandonismo, clientelismo e organização clâmica das famílias de proprietários, foram substituídos.

Construiu para si a imagem de bondoso, justo, diplomata e outros adjetivos que não são comuns quando se trata de coronéis do sertão baiano. 


Fonte: Caminhos da Bahia Colonial - Estrada Real: Jacobina/Rio de Contas / O Coronel Negro: o coronelismo e Poder no Norte da Chapada Diamantina(1864 - 1919).Tese de Mestrado de Moisés de Oliveira Sampaio.Uneb 2009.

Fotos: Arquivo CBPM / reprodução site eduneb.br

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