Nem sempre a falta de desejo sexual é resultado de problemas psicológicos ou de relacionamento. O fator hormonal exerce grande influência na libido e deve ser cuidado, como o aumento da prolactina, por exemplo. "Para a mulher, o aumento da prolactina leva à interrupção da menstruação, então é mais fácil suspeitar". Já nos homens, o problema gera a redução na testosterona, levando a falta de desejo e ereção prejudicada, sintomas que são facilmente atribuídos ao estresse ou cansaço. A hiperprolactinemia também pode afetar a fertilidade - é a resposta para até 5% dos homens que não conseguem ter filhos.
Depois que engravida, a mulher passa a secretar uma quantidade maior de prolactina, substância que estimula a produção do leite materno e reduz o apetite sexual. Quando o bebê nasce, as taxas desse hormônio ficam ainda mais elevadas, fazendo do pós-parto uma fase pouco propícia ao sexo.
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