Contenção
Não conseguiu reverter o concedido
Que estava embaixo do vestido
Sem nenhuma contenção.
Foi assim a sem-vergonhice
De saber quem foi que disse
Que o amor não tem razão.
Pois a verdade sempre vem à tona
Como o olhar de uma madona
Esfregar os fatos na cara.
Até que a estrela perca o brilho
Descarrile, saia dos trilhos,
E vá se esconder na Guanabara.
O tempo se encarregará da viagem
E dos detalhes da imensa bagagem
Sobre as lembranças dessa ida.
Por que tem que ser assim...?
Hás de me perguntar por fim
Quando já não tivermos mais vida.
Credito: Escritor Achel Tinoco
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