Ó, Deus, que tempestade enviaste
Para me levar a casa e o jardim?
Não sei de que mal me acusas
Nem porque me vergastas assim.
Naveguei contra correntes frias
Sem avistar os olhos de quem
Alguma alma que se transporte
À escuridão que a saudade tem.
Mas se me castigas sem piedade
Que eu possa saber qual culpa
Carrego nessas lonjuras...
E por que me concedeste o breu
E por que ainda me desconjuras
Se sou apenas um poeta ateu?
Autor:Poeta e escritor Achel Tinoco
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