Biografia de VAN & VINI

VAN e VINI, um grupo Musical  brasileiro de axémusic(musical dançante, originário da Bahia, de ritmo enérgico, e organizado a partir de elementos afro-brasileiros), formado em Ibirataia no ano de 2011, composto por dois irmãos: o tecladista Van (Vanilton Santos Fernandes) e o vocalista Vini (Venicius Santos Fernandes). Seu som consiste numa mistura de axé, pop rock, com influencias de gêneros populares, tais como: sertanejo, rock, brega, arrocha, pagode, forró, samba e reggae.

O grupo surgiu da difusão de várias bandas:

Tudo começou no fim dos anos 80, a década foi um período de grande efervescência,o carnaval de Salvador fervia de inovações. Em (1988/1989) surgia no fundo do quintal uma banda de lata, chamada TOMALIRA, formada por garotos apaixonados pela música: na percussão George, Flávio Ribeiro e Luciano; na bateria Van e os vocalistas Advogado (apelido) e Nego Lucas (Luiz Quirino). Utilizava na bateria um bumbo artesanal de balde com um pedal feito de madeira com prego e borracha de câmara de pneu de bicicleta para dar elasticidade e movimentação de vai e vem; duas tampas de panelas como pratos, e 2 baquetas feitas de madeiras pra executar o som. Na percussão utilizavam dois baldes de água vazios, um brilho feito de antena de televisão em pedaços, do menor para o maior amarrados em um pedaço de madeira, 2 tampas de panelas como pratos e2 baquetas feitas de madeiras pra executar o som.A vizinhança sofria com a batucada no fundo do quintal!Com a saída do cantor Advogado, para não acabar com a banda de lata, surge à ideia de convocar Vini para cantar, daí então, a banda tomou proporções maiores. A banda começou a se apresentar em escolas animando os alunos, que na época era carente de cultura. O sucesso da banda de lata foi tanto que eram convocados por todas as escolas Municipais para se apresentarem,o Professor João Rodrigues que o diga! Foi um grande contribuinte: emprestou a primeira caixa de som para a banda ensaiar e cantar.  O nome da banda passou a chamar Póclis Regional (Chiclete da Região) em homenagem à Chiclete com Banana, uma das bandas reverenciadas na época. Os ensaios foram além de fundos de quintais, em cima de lajes, onde diziam ser um Trio Elétrico (Laje da casa de Genivaldo Fernandes, pai do percussionista Flavio, tio de Van e Vini), todos que por ali passavam não continham, paravam para apreciar a banda de lata. Fomos levando a sério que, buscamos outros integrantes para a formação da banda. Foi então, onde apareceu o guitarrista chamado Cláudio irmão de Cleonan da Panificadora Triunfo, que a princípio só tocava violão. Futuramente, surgira Edmilson tocando contrabaixo, que passou seus ensinamentos a Júnior(Admilson Joaquim dos Santos Júnior) irmão da Prefeita Ana Cléia; Sandoval, Luciano e Teme na percussão. Quando Junior começou a tocar contrabaixo, Edmilson passou a tocar teclado.

Com esta formação, a banda continuou tocando em locais de pouca expressão, nossa primeira apresentação foi num Circo. Nossa primeira apresentação fora do Município foi justamente nesse circo, no Município de Wenceslau Guimarães-Bahia. Onde fomos contratados para animarmos o público. Nossa hospedagem era em barracas de lona. Nesta época, em 1995, a banda do momento era chamada: Mamonas Assassinas. Um sucesso que estourou e contagiava a todos.

Com a saída do tecladista Edmilson, ficamos um período sem tocar. Van começou a trabalhar na Igreja Católica Matriz de São José, onde na oportunidade, o Padre Celso notou a curiosidade e interesse do mesmo em tocar piano, acabou doando por um bom tempo, o piano de pedal, para que Vanilton desenvolvesse essa habilidade. Van era muito impressionado com o instrumento e despertou essa vontade em aprender a tocar piano influenciado por nosso tio Josué (Zozó), um sanfoneiro nato, um dos melhores da região. Como estava no sangue, após dedicação, aprendeu rápido a tocar teclado, sem ninguém ensinar. Impressionante tamanha habilidade. A banda deu continuidade com os vocalistas Vinie Aline, Van nos teclados, Sandoval na Bateria, Junior no Baixo, Cláudio na guitarra, Luciano e Teme na Percussão. Amimamos muitos shows, principalmente no antigo clube JOEDSON, no Clube Social e na AABB. A banda não durou muito tempo, alguns músicos por conta de discussões saíram do grupo e houve divisões: cada um deu continuidade formando outras bandas. O Vocalista Vini, o baterista Sandoval, baixista Júnior e o percussionista Luciano formaram a banda Eclipse juntamente com o tecladista Igor (atual sanfoneiro da Mão de Pilão) e o guitarrista Leile de Valença. Formação esta que tocou por alguns anos, atuando de forma profissional, já participava de carnavais em cidades circunvizinhas e fazia aberturas para outras bandas conceituadas da época.

Em 2001, o tecladista Van retornou a Banda, decidimos nos unir e formamos a banda Megaboys, com os sucessos: OZAMA BIN LADEN, MELÔ DO UMBU, ABRA CADABRA dentre outros. Foi a primeira Banda de Ibirataia, naquela época, a se apresentar em um programa de TV: programa BOM DEMAIS da apresentadora Scheila Carvalho, entre 2001 e 2004. Após essa apresentação, o baterista acabou discutindo e saiu do grupo.

Entre 2005 e 2010, com o desfecho da banda Megaboys, surgiu a Banda Zamba Bem,onde Vini seguiu carreira, banda esta que não teve muito progresso, posteriormente passou a se chamar Cheiro de Hortelã, que fez muito sucesso.

Enquanto Vini atuava na Cheiro de hortelã, por sua vez, o tecladista Van atuava na Babaloo do Samba, banda que despontou na região, que mais tarde passou a se chamar Trem Bala.

No ano de 2010, Os irmãos: O tecladista Van e o vocalista Vini decidem fazer um trabalho paralelo, atuando como dupla musical com nome proveniente dos apelidos: VAN e VINI. Que após decisão, resolvem dar continuidade ao trabalho, atuando como dupla se perpetua até hoje.Atuando em festas beneficentes, promovendo Shows de calouros e revelado talentos dentre eles: Mariele Machado (Farra da Diva) Raul Seixas (Show de Boteco) e Kal Firmino da Love Hits.

Nosso lema é levar alegria e contagiar a todos, concretizando os sonhos de quem tem talentos adormecidos, ajudando o próximo independente de classe ou religião.