segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Aniversário de um colega do Colégio Ibirataia

 O Blog Ibirataia parabeniza hoje (16), Deli Gonçalves dos Santos desejando um feliz aniversário por mais um ano de vida, que seja cheio de muitas conquistas, felicidade, paz, amor e saúde.


           Parabéns e feliz aniversário Deli!

domingo, 15 de setembro de 2024

Tiros são Disparados em Clube de Golfe em que Donald Trump Estava

 Neste domingo(15), em um clube de golfe em West Palmeiras Beach, na Flórida onde estava o ex-presidente e candidato nas eleições do EUA, foram disparados tiros próximos a Trump.


O Serviço Secreto investiga se é mais uma tentativa de assassinato ao ex- presidente, o suspeito foi preso. Donald Trump não foi ferido. Não há mais detalhes no momento.


O Blog Ibirataia parabeniza o Sr. Altino pelos seus 87 anos de Vida

 O Blog Ibirataia parabeniza hoje (15), Altino Raimundo de Souza Filho, desejando um super parabéns pelos 87 anos de muita história e muita vida.

Festa de aniversário é sempre uma alegria, mas comemorar 87 anos é uma alegria imensa, parabéns e feliz aniversário Sr. Altino!

                Feliz Aniversário !


Aniversariante do Dia

 O Blog Ibirataia parabeniza hoje (15), Alan Santos desejando muitas felicidades, muita paz, muito amor e muitos sonhos realizados e muito e muitos anos de vida.

          Parabéns e feliz aniversário Alan!


sábado, 14 de setembro de 2024

Incêndio no bairro Antonina deixa moradores apavorados

 Na madrugada deste sábado (14), às 02:00 horas, ocorreu um incêndio provocado pela queda de um balão, que  se alastrou rapidamente próximos  a casa de moradores da Rua Raul Martins e Morro da Chumbada, deixando os moradores assustados.

Os Bombeiros chegaram rápidos e contiveram as chamas que estavam bem próximas das residencias.


A prática de soltar balões é crime  e está previsto no artigo 261 do Código Penal. A atividade também foi descrita na Lei de Crimes Ambientais (Lei no° 9- 605/98)


sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Padre morre após colidir motocicleta com um cavalo solto em rodovia

 Morreu na madrugada nesta sexta-feira (13), o padre Fabrício Rodrigues, 29 anos, ao retornar para casa após realizar serviços ministeriais, no município de São Joao do Araguaia no Pará, colidiu a motocicleta com um cavalo solto na rodovia Transamazônica.

O padre Fabrício que era também cantor e escritor, servia a Paróquia Bom Pastor, localizada na Folha 33, em Nova Marabá no sudeste paraense.
O Serviço  de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU),  chegou a ser acionado, mas o óbito foi constado no local, o cavalo também morreu 


O Tempo Passou e me Formei em Solidão

 

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, ao final da tarde. 


Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.

- Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.

E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.

- Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... Casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.

Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha, geralmente uma das filha e dizia:

- Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... Tudo sobre a mesa. Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também.

Pra quê televisão? Pra quê rua? Pra quê droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança.... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... Era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa.. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... Até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:

- Vamos marcar uma saída?

Ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas.. Pra quê abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos, do leite...

Que saudade do compadre e da comadre!


Texto: José Antônio Oliveira de Resende 

(Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João Del-Rei MG) 

Ilustração: Óleo sobre tela do artista plástico Alfredo Vieira de Lagoa Santa MG

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